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28.4.05

Novas da velha catástrofe

Entre as entidades do movimento social ligadas ao setor de saúde, no entanto, existe o medo de que a prefeitura inicie uma caça às bruxas com os servidores que colaboraram com o governo federal nos 41 dias que durou a intervenção. Outro temor diz respeito ao atendimento à população. O Conselho Regional de Medicina (Cremerj) anunciou que vai responsabilizar Cesar e Coelho criminalmente caso morra algum paciente por falta de assistência: “O prefeito lutou pela devolução das unidades por uma questão meramente política. Ele sabe que o governo federal, nesse pouco tempo, já vinha dando solução a vários problemas, como a falta de remédios, por exemplo. Antes da intervenção, não havia sequer dipirona no Miguel Couto”, afirmou Márcia Rosa, presidente do Cremerj.

A perplexidade dos movimentos sociais com a decisão do STF foi resumida pelo presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, ao comentar a adoção do princípio federativo pelos ministros na hora da votação: “O STF considerou a intervenção inconstitucional por romper o princípio federativo. Espero agora que obrigue o prefeito a cumprir ele também a Constituição no que diz respeito à saúde como direito de todos, pois ele jamais garantiu isso à população do Rio de Janeiro”, disse.



César Maia pelo menos pode se orgulhar de estar seguindo uma tradição carioca. Afinal, o Rio já foi renomado internacionalmente pela sua insalubridade, a ponto de marinheiros às vezes deixarem a visita ao porto e às putas pra quando chegassem em Santos ou Montevidéu.

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