Pesquisar este blog

17.10.05

E uma minha

Existe uma lei segundo a qual sempre que você criticar a gramática alheia cometerá você mesmo algum erro. Pois bem, ao criticar as falácias alheias, cometi eu mesmo uma falácia: a de não diferenciar entre armas de fogo. É verdade que o verbo primário de uma arma (de fogo ou não) é "matar," mas não é verdade que todas tenham a mesma eficiência, nem "matar" significa necessariamente "matar gente," nem deixam de existir as armas que, por mais que usem pólvora de verdade, são na prática armas de brinquedo. Tá aí mais uma crítica ao desarmamento: ao invés de abrir exceções que podem ser manipuladas a pessoas que seriam "de bem," para se juntar em clubes de tiro, poderiam abrir a exceção à arma em si - muito mais fácil de fiscalizar e muito mais difícil de fazer besteira. E para as armas de caça, escopetas sem ação automática e de calibre reduzido. Ainda dá pra matar gente com uma? Dá, mas não é a mesma coisa que um revólver.

Nenhum comentário: