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24.7.06

Sinceridade

A National Space and Aeronautics Administration - NASA - é provavelmente a instituição científica mais famosa e rica do mundo. Tem um orçamento anual superior ao do conjunto de instituições de pesquisa de alguns países; levou gente à Lua; lançou o Hubble, que transformou a noção do que seriam imagens de telescópio pra gente; e esticou a fronteira da humanosfera até algum ponto nas fronteiras do sistema solar, com a Voyager. Também é responsável por boa parte do que sabemos sobre o próprio planeta Terra, do buraco na camada de ozônio ao comportamento de correntes atmosféricas e marítimas; do Niño ao aquecimento global. Pois bem, essa parte pelo visto vai ser, ahn, "desenfatizada" de agora em diante. Desde o começo de 2006, sem nenhum alarde, a missão da agência deixou de começar com "entender e proteger nosso planeta natal."

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Há menos de uma década, a produção de aço da maior siderúrgica do mundo, a Nippon Steel, faria dela algo como o décimo maior produtor de aço mundial, se fosse um país, com uma participação máxima em qualquer dado mercado nacional importante menor do que 30%. Hoje, com a Mittal e a Arcelor se fundindo, mesmo sem quase nenhum crescimento na produção fora da China e Índia (onde Mittal e Arcelor não existem), a nova companhia produzirá a mesma quantidade de aço que EUA ou Japão. E deterá o quase-monopólio em dúzias de países.

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O George Vidor, nO Globo de hoje, volta a fazer campanha pelas usinas nucleares. A onda de calor na França, porém, além de matar velhinhos fez lembrar outro probleminha delas: como qualquer térmica, only more so, elas precisam de quantidades imensas de água para resfriar os sistemas. Quando a temperatura da água no ambiente sobe, eventualmente as usinas têm que ser utilizadas à meia carga ou mesmo desligadas, porque a capacidade de refrigeração diminuiu. No Brasil, que é bem mais quente do que a França, alguém levou isso em conta?

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